Um um ponto de bloqueio na BR-364, no Distrito Industrial de Cuiabá, os caminhoneiros fizeram uma votação nesta segunda-feira (29) entre si e se manifestaram a favor da continuidade do protesto, mesmo após as medidas anunciadas pelo governo federal nesse domingo (27), entre elas a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias.
Eles usaram microfone para discursos justificando o motivo da decisão.
Os manifestantes não quiseram dar entrevista, mas nos discursos disseram que o governo ainda precisa atender outras demandas da categoria e citaram melhorias nas estradas e redução nas taxas de pedágio.
As empresas transportadoras de cargas já se manifestaram favoráveis ao fim da greve, já que, segundo o representante da categoria em Mato Grosso, Gilson Baitaca, a pauta foi atendida, principalmente sobre o projeto de lei que estabelece uma tabela de cobrança mínima do frete por km rodado. Porém, disseram que os caminhoneiros têm liberdade para decidir se continuam ou não os bloqueios.
Nesse trecho, diminuiu o número de veículos estacionados, que impediam a passagem dos veículos de carga, desde segunda-feira (21).
Enquanto os atos continuam, cargas de combustível passam pelos bloqueios escoltados por equipes da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além da redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias, o governo propôs a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios.
O presidente informou que o corte de R$ 0,46 se dará com a redução a zero das alíquotas do PIS-Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre o diesel.