O governo de Mato Grosso firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual (MPE), nessa quarta-feira (30), autorizando o banho no Complexo Salgadeira, na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-215), entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, a 65 km da capital.
Segundo o governo, a prática do banho poderá ocorrer após a inauguração. O local é considerado um dos principais pontos turísticos de Mato Grosso. As obras já estão na reta final e o governo diz que complexo deve ser liberado nas próximas semanas.
A liberação foi possível após a aprovação do processo de licenciamento ambiental pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que deve atender a critérios de carga, que contemplam no máximo 45 banhistas simultaneamente em duas áreas, nas margens direita e esquerda.
Também esteve na pauta da reunião entre as instituições a necessidade de aditivo ao TAC para ampliação no prazo final de entrega da obra para o dia 15 de junho.
Além da área de banho, o Complexo da Salgadeira contará uma nova estrutura inovadora com estacionamento para carros e ônibus, restaurante, loja de suvenires, trilhas, quadra poliesportiva, playground para crianças e um centro ambiental que trará a história das Chapadas do Brasil.
As obras de revitalização deixarão a Salgadeira mais organizada e moderna, já que contará com um restaurante amplo, um minimuseu, uma loja de souvenir, um posto policial, um miniauditório, área administrativa, playground, paisagismo e duas guaritas.
A novidade do projeto está na construção de uma estação de tratamento de esgoto, 24 postes de oito metros de altura, com lâmpadas de LED movidas a energia solar e a implantação de 540 metros de trilhas metálicas por onde os visitantes irão andar durante o passeio para evitar o contato com o solo e consequentemente sua depredação.
O lugar também terá mirantes, rampas e portas que permitem acesso de pessoas com deficiência. Além de estacionamento com 100 vagas para veículos, sendo cinco para ônibus, 84 para carros, uma para deficiente físico, além de 10 vagas reservadas ao administrativo do complexo.
O resgate do espaço, que ficou fechado por sete anos, mas foi possível após a formalização de um TAC firmado entre o Governo de Mato Grosso e o MPE, com homologação do Poder Judiciário.