Por causa da greve dos caminhoneiros, falta gás em Cuiabá e no interior do estado. As cargas estão chegando, mas não são suficientes para atender a demanda.
A estratégia de vendas de uma distribuidora localizada no Bairro Jardim Marajoara, em Várzea Grande, é colocar os carros na rua.
As caminhonetes circulam com a carga de gás aguardando a chamada dos consumidores, mas a situação é tão complicada que todos os carros estão parados, e os funcionários também por falta de produto.
Os distribuidores estão preocupados e os consumidores, aflitos, correndo atrás de gás. A previsão é que o abastecimento seja regularizado na semana que vem.
De acordo com o Sindicato dos Revendedores de Gás GLP do Centro-Oeste em Mato Grosso (Sinergás-MT), a demanda em Cuiabá é de quase 10 mil botijões por dia. Atualmente seriam necessários, além dos 10 mil, mais 8 mil botijões para regularizar a situação de desabastecimento, mas as companhias estão entregando apenas cerca de 3 mil botijões extras por dia.
O Sinergás afirmou que o valor do botijão de 13 kg varia de R$ 85 a R$ 105 na região metropolitana de Cuiabá, o que estiver acima disso é considerado abusivo.
Em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, a falta de gás é um dos reflexos da greve dos caminhoneiros .
A previsão é que a situação se normalize em 15 dias, segundo o delegado das revendas de gás em Tangará da Serra.
Logo que a greve começou as revendas começaram a ficar sem o produto e essa situação continua até a manhã deste sábado, com a chegada de alguns botijões.