Os preços das carnes bovinas ficaram mais caros aos consumidores do Estado no último mês. No comparativo entre maio e abril, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que houve elevação de 0,53% na média de preços (soma de todos os produtos pesquisados), de R$ 20,67 para R$ 20,78, por quilo.
O maior reajuste (11,21%) foi verificado no preço médio do acém, que subiu de R$ 10,94, em abril, para R$ 12,22, em maio. O coxão mole subiu, em média, 7,88%, passando de R$ 19,89 para R$ 21,46. Já o quilo do filé mingnon subiu de R$ 33,30 para R$ 35,78 (+7,4%).
Alguns cortes, por outro lado, ficaram mais baratos. O preço da capa de filé caiu 10,9%, saindo de uma média de R$ 16,51 para R$ 14,71. Já o quilo da alcatra ficou 2,34% mais barato ao consumidor: de R$ 25,70 passou para R$ 25,10, na média estadual. O preço médio pago pela maminha, em contrapartida, diminuiu 1,57%, de R$ 22,79 para R$ 22,43.
Conforme o Imea, nos supermercados da Baixada Cuiabana, o preço da carne bovina vem recuando desde o início do ano. A fraca demanda pela proteína é o principal fator influenciador desta queda, segundo o instituto. Por outro lado, as carnes de frango e suína registraram valorizações, visto que de março a maio de 2018 houve crescimento de 5,53% e 13,36% nos preços destas, respectivamente.
Para o instituto, tal condição melhora a competitividade da carne bovina, principalmente em relação à carne de frango, sua maior concorrente. " No entanto, vale a ressalva de que a relação entre a carne bovina e a carne de frango ainda está acima da média histórica, sendo possível adquirir no mês de maio 3,95 kg de frango com 1 kg de proteína bovina. Diante disto, nota-se que, mesmo com os indicadores da apontando melhora na economia, a proteína bovina tem encontrado dificuldade para registrar aumentos".