A defesa de Willians Maciel Dias, suspeito de matar o caminhoneiro José Batistela com uma pedrada na BR-364, solicitou nesta terça-feira (12) a revogação da prisão preventiva. O homem confessou o crime na última quinta-feira (7) e está preso desde então na Casa de Detenção de Vilhena (RO), no Cone Sul do estado.
O advogado José Franscisco Cândido embasou o pedido no fato de o suspeito ter bons antecedentes, residência fixa, emprego, família e estar cooperando com as investigações. O advogado afirmou ainda, que a prisão preventiva é uma medida extrema e que não deve se estender no decorrer das investigações, apenas se houver elementos suficientes para que a prisão seja mantida.
Ainda segundo a defesa, a morte do colega de profissão não foi desejada pelo suspeito. Com isso, o advogado José Francisco solicitou a revogação da prisão preventiva, ou a substituição por uma medida cautelar, adequando à profissão de caminhoneiro, para que o motorista possa continuar trabalhando.
O caso
O caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, foi morto no dia 30 de maio, próximo a um ponto de manifestação na BR-364, com uma pedrada na cabeça. O caminhoneiro carregava madeira, e quando deicidiu seguir viagem, foi atigido.
Segundo o delegado Núbio Lopes, a pedra teria sido arremessada de baixo para cima por uma pessoa que estava em um carro no sentido contrário da pista. O delegado descarta a participação de passageiros no ataque.