A promotora de justiça, Roberta Cheregati (foto) recebeu na manhã desta quarta-feira 13, a equipe de reportagem do Grupo Amplitude de Comunicação, na sede do Ministério Público em Juara.
A promotora falou sobre um assassinato que aconteceu em 2016, no Bairro Jardim Califórnia, porém não revelou o nome do acusado. Ele vai a julgamento no dia 25 de junho.
Entenda o caso:
O acusado já estava separado de sua convivente e não aceitava a separação. Ele desconfiava de que a companheira estava lhe traindo e de acordo com os autos apresentados pela promotora, esta justificativa não se sustenta, uma vez que não foi encontrada prova alguma de que isto teria acontecido.
Ainda de acordo com Roberta Cheregati, a vítima estava grávida de 4 meses.
A promotora lembrou que logo após o crime, o acusado estava foragido e a prisão dele aconteceu após a quebra de sigilo telefônico autorizado pela justiça.
“O que é mais chocante nesse episódio, é que através das conversas telefônicas, ele afirma que não se arrependeu do que fez e que realmente ela merecia morrer”, disse a promotora de justiça.
O Ministério Público vai atuar no tribunal do júri pelo homicídio qualificado contra o acusado. “Que ele tenha uma pena justa e adequada pelo crime que cometeu e vai se buscar a pena máxima” argumenta a promotora.
O réu foi denunciado pelo crime de homicídio por motivo torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e o feminicídio. Para esses crimes qualificados, a pena varia de 12 a 30 anos.