A notícia do sequestro do pecuarista, João Bertoco rapidamente se espalhou pelos meios de comunicação de Juara, na manhã desta terça-feira 19, Bertoco teria sido sequestrado nas imediações de um lava rápido, no centro da cidade de Juara, por volta das 07h00.
A mulher da vítima, Maria Bertoco e o advogado, Milton Queiroz relataram o crime para a equipe de reportagem do Grupo Amplitude de Comunicação, ainda na polícia, quando lavravam o boletim de ocorrência e revelaram que a motivação do crime era uma dívida entre as partes e que João Bertoco já vinha sofrendo ameaças e pressão para quitá-la.
A polícia militar empreendeu buscas em vários pontos da cidade, pois as informações apontavam que Bertoco teria sido colocado em uma caminhonete branca e o condutor tomou rumo ignorado. Algum tempo depois, o comandante do 21º BPM, coronel Schulz anunciava que havia encontrado a vítima nas proximidades da UNEMAT, dentro de um carro que era conduzido por uma mulher, filha de Paulo Justino de Almeida, também envolvido no crime e o filho, que estão foragidos.
“Assim que as forças policiais tomaram conhecimento desse sequestro houve o contato de policiais com pessoas ligadas aos autores do ilícito. Foi dito a essas pessoas que a polícia já estava sabendo e quem seriam os autores dos ilícitos”, declarou o delegado Carlos Henrique Engelmann para a imprensa.
Ainda, de acordo com o que disse o delegado, João Bertoco foi liberado após uma conversa entre policiais e uma pessoa ligada aos supostos sequestradores.
“Nós entendemos que se a polícia não tivesse entrado em cena rapidamente e mantido contato com pessoas ligadas aos sequestradores, era possível que a vítima não tivesse sido localizada ou um mal maior poderia ter acontecido” argumentou Carlos Henrique.
Através de exame de corpo de delito foi constatado que João Bertoco sofreu agressões físicas pelos acusados, se encontra muito abalado emocionalmente, porém, a situação de saúde dele é estável.
A mulher acusada e presa em flagrante pela polícia civil será submetida à audiência de custódia perante o juiz Pedro Flory, da 3ª vara criminal da comarca de Juara.