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BALSAS NO TELES PIRES: Após revolta de empresários e motoristas, rota alternativa é apresentada pela Usina Sinop.

Acesso à Juara chega a demorar até 10 horas.

Data: Sexta-feira, 22/06/2018 16:10
Fonte: Grupo Amplitude de Comunicação/Juara - Paulo Becker

A Companhia Energética Sinop começou, nesta sexta-feira 22, a travessia de balsa no Rio Verde, pela MT/222 como uma rota alternativa para quem usa a MT/220, estrada que liga Sinop à Juara.

A ação foi tomada após inúmeras reclamações de entidades do setor produtivo descontentes com as longas filas de carretas carregadas esperando passar nas duas balsas na MT/220, onde a ponte sobre o Rio Teles Pires foi interditada para ser levantada em 70 centímetros, devido ao alagamento do reservatório da usina hidrelétrica, que entra em funcionamento no final de dezembro.

Foram dois dias de reuniões para se buscar soluções de atendimento as reclamações de agricultores, motoristas e sindicatos.  "Foi apresentada como medida mitigatória complementar subsidiando o custo da travessia da balsa do Rio Verde aos usuários da rodovia como uma rota alternativa para chegar até Sinop. Esse custo será realizado sempre que a ponte da MT/220 estiver com o trânsito interrompido". 

A empresa informa que "os produtores discutirão as propostas entre os demais interferidos e informarão à Sinop Energia sobre qual opção foi escolhida pela classe produtora". Uma das propostas para diminuir a demora é escoar a produção passando pela MT/222.


Duas balsas foram colocadas, uma para carretas carregadas e outra para veículos leves, com direção à Juara e demais municípios do Vale do Arinos e vice-versa, conforme já havia anunciado o Grupo Amplitude de Comunicação.

O que muitos empresários e motoristas alegam é que faltou planejamento da equipe da Usina Hidrelétrica Sinop e desconheciam o fluxo de veículos que passa diariamente pela ponte.

“Não calcularam o fluxo de caminhões que passam diariamente pela ponte e que agora dependem das balsas. Essa conta poderia ser feita até em papel de padaria, que iriam saber que isso não daria certo. Estão passando nove caminhões por hora, ou seja, qualquer analfabeto poderia fazer essa conta que a travessia por balsas na MT/220, iria provocar prejuízos” critica o presidente do Sindusmad, Sigfrid Kirsch.