A prisão preventiva da pastora Juliana Sales trouxe à tona novos elementos sobre a morte dos filhos dela, Kauã, de 6 anos, e Joaquim, de 3. Na decisão, o juiz cita, por exemplo, que ela sabia que o marido, o pastor Georgeval Alves, planejava usar a morte das crianças para ganhar notoriedade e ascensão religiosa.
George, que é pai de Joaquim e padrasto de Kauã, foi preso acusado de estuprar, agredir e queimar vivas as crianças. Já Juliana foi presa por ter sido omissa.
A participação de Juliana no crime, que havia sido descartada no inquérito policial enviado ao Ministério Público, foi revelada através da divulgação da decisão do juiz André Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, que decretou a prisão preventiva de Juliana e George.
Veja, ponto a ponto, o que revelou a decisão:
Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6 anos, morreram carbonizados dentro de casa, em Linhares, no dia 21 de abril. O marido de Juliana, o pastor George Alves, foi acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças vivas. O terceiro filho da mulher não estava na casa no momento do crime.
George Alves está preso desde o dia 28 de abril em um presídio do Espírito Santo. Já Juliana foi presa na madrugada desta quarta-feira (20), na casa de um amigo da família, em Minas Gerais.
O filho mais novo do casal foi entregue à família materna.