As tempestades solares continuam sendo fonte de preocupação para cientistas, astrônomos e investigadores de todo o mundo. Apesar de longínquas, as erupções à superfície do Sol têm capacidade para interferir com o campo magnético da Terra, destruir a nossa rede elétrica e interferir com tudo o que você tem guardado no seu smartphone.
Ainda que não se tenha controle sobre estas tempestades, o fato de o Sol estar mais ‘calmo’ nos últimos anos está causando uma grande apreensão por parte dos investigadores. “As maiores tempestades geomagnéticas surgem quando o Sol está muito fraco”, aponta ao Business Insider o astrofísico Scott McIntosh, do laboratório High Altitude Observator, nos EUA.
Atualmente sabe-se que a atividade mais alta e mais baixa do Sol opera num ciclo de 11 anos, sendo que a estrela tem ficado mais calma a cada ciclo que passa. Os pesquisadores acreditam que as hipóteses de uma tempestade solar gigante ocorrer na próxima década é de 12%, uma probabilidade que não acalma os especialistas que, entretanto, só podem esperar pelo melhor.
“Basta fechar as comportas eletronicamente, desativando a energia e esperando que passe. Após isso, espera-se que quando tudo voltar a ser ativado, ainda esteja tudo bem”, aponta McIntosh.