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Aripuanã e Juara podem receber usina de tratamento de lixo

A proposta visa atender Juara, Aripuanã e mais 33 cidades, gerar quase cinco mil empregos e apontar a solução aos problemas oferecidos pelos lixões.

Data: Quinta-feira, 16/11/2017 09:32
Fonte: Agro Olhar /Acesse notícias

A ONG Confederação do Elo Social Brasil (CESB), lançou na última quinta-feira (9), em Cuiabá, um projeto de implantação de 27 usinas de tratamento de lixo em Mato Grosso. A proposta visa atender Juara, Aripuanã e mais 33 cidades, gerar quase cinco mil empregos e apontar a solução aos problemas oferecidos pelos lixões. As unidades estão estimadas em R$ 20 milhões cada e serão erguidas sobre terrenos das prefeituras parceiras, sendo mantidas por investimentos da iniciativa privada.

 

A previsão é que os Centros de Triagem e Transbordo (CTTs) já estejam funcionando a partir do próximo ano e que mesmo onde não houve concessões, os espaços serão garantidos por empresas particulares. O presidente do Cesb, Joamateleno Santos Teixeira, afirmou ao Agro Olhar que até o momento, 14 municípios já aderiram a proposta.

 

Além de Juara e Aripuanã, os outros municípios mato-grossenses escolhidos foram: Alto Garças, Barra do Garças, Cáceres, Canarana, Campo Verde, Iatúba, Jangada,  Nova Lacerda, Paranita, Porto Alegre do Norte, Primavera do Leste, Tangará da Serra, Sorriso, Sinop, Matupá, Lucas do Rio Verde, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, São José dos Quatro Marcos, Várzea Grande, Cuiabá e Rondonópolis.  Além destes, que receberão os CTTs, 35 cidades contarão com centros sociais, que oferecerão serviços de psicologia, advocacia, assistência social, dentre outros.

 

Questionado sobre a viabilidade do investimento, o diretor Osvaldo Moreira garante que os valores se pagam em até oito meses. De acordo com ele, há uma grande variedade de produtos oriundos das usinas, que incluem compostagem, incineração e cremação. Assim, além do carvão, também haverá produção de móveis e itens de decoração. Ele reforça que já foi estabelecida uma parceria com o Sindicato Nacional dos Decoradores e Tapeceiros (Sindetap).

 

Assim, a lucratividades dos estabelecimentos deverá ser obtida por meio destas iniciativas. Para as prefeituras, a economia estimada pela ONG é de 40% em comparação a média de gastos atuais com a coleta e destinação do lixo.

 

Em cada Estado, um representante do órgão visitará terrenos para a construção dos Centros e, em áreas de risco social, um prédio do Elo Social que oferecerá à população serviços de psicologia, assistência social, e advocacia, além de promover cursos de formação profissional. "Vamos dar ao lixo o tratamento adequado e transformá-lo em riqueza para Mato Grosso com o programa "Lixo Zero Social 10"", afirma o presidente da Confederação.