É verdade que o Brasil leva vantagem sobre o México em copas. De 1950, quandos as seleções se enfrentaram pela primeira vez, até 2014, foram quatro duelos. O Brasil venceu por 4 x 0 (em 1950), 5 x 0 (em 1954) e 2 x 0 (em 1962), e empatou em 0 x 0, em 2014.
Acontece que em decisões o México tem levado a melhor de 22 anos pra cá. A primeira foi na Copa Ouro de 1996. Já tetracampeão, o Brasil disputou a competição da Concacaf e perdeu por 2 a 0 na final. O torneio foi disputado nos Estados Unidos.
A segunda foi no próprio México, em 1999. Na final da Copa das Confederações, os mexicanos bateram a seleção de Vanderlei Luxemburgo por 4 a 3. Ronaldinho Gaúcho estava em campo.
Em 2003, na final da Copa Ouro, organizada pela Concacaf, mais uma derrota brasileira. Dessa vez, 1 a 0 na prorrogação. Carlos Alberto Parreira, tetracampeão e que comandou a seleção em 2006, era o técnico na ocasião. Entre os craques que disputaram essa final estava Kaká, que quatro anos depois seria eleito melhor jogador do mundo.
A mais recente não envolveu a seleção principal, mas a olímpica. Embora alguns astros maiores de 23 anos não tivessem permissão de participar, o time de Mano Menezes que entrou em campo em Wembley para tentar o até então inédito ouro para o Brasil tinha Neymar, Thiago Silva, Marcelo e Danilo, quatro jogadores convocados por Tite. Já o México, tem ainda sete daquela final: Jesús Corona, Marco Fabián, Oribe Peralta, que fez os dois gols na final, um com apenas 29 segundos de jogo, Javier Aquino, Giovanni dos Santos, Raúl Jiménez e Hector Herrera. Com exceção de Herrera, jogador do Porto, todos os outros seis estão no banco.
BRASIL
A favor do Brasil, há a semifinal da Copa América de 1999, realizada no Paraguai. Na ocasião, vitória brasileira por 2 a 0. E também as quartas da Copa América de 2004, no Peru, quando a seleção venceu por 4 a 0. Nas duas edições os brasileiros terminaram com o título. Vencer o México em fase eliminatória, por outro lado, traz sorte.