O balanço do Ministério da Saúde foi divulgado na semana passada, quando ocorreu o lançamento do plano pactuado pelo governo federal com os estados e municípios a fim de eliminar a hepatite C no Brasil até 2030.
Conforme o órgão, os dados coletados referem-se ao período compreendido entre os anos de 1999 e 2017 e, apesar da campanha do governo federal ter o foco em casos de hepatite C, 59% dos casos registrados no estado são do tipo B – o que corresponde a 7.674 ocorrências.
A hepatite A concentra o segundo maior número de casos em Mato Grosso, num total de 3.827 registros, enquanto a hepatite C é responsável por 1.424 ocorrências confirmadas. A hepatite do tipo D é a menos expressiva no estado: apenas 54 casos.
A hepatite A é transmitida por meio de água e alimentos contaminados por fezes ou pelo contato da mão suja de fezes com a boca.
Já as hepatites B e C são transmitidas por meio do sexo sem proteção e no compartilhamento de seringas, agulhas ou qualquer outro objeto cortante ou perfurante.
A hepatite D também é transmitida pelo sangue e, da mesma maneira que os vírus B e C, exige cuidado com o compartilhamento de objetos, como escovas de dentes, seringas, depiladores e barbeadores portáteis.
No caso das hepatites B e D, a transmissão também pode ocorrer da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação.