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Alto risco de transmissão da chikungunya em MT

Com uma incidência de 413 casos da febre de chikungunya para cada 100 mil habitantes, Mato Grosso apresenta alto risco de transmissão da doença.

Data: Segunda-feira, 16/07/2018 11:31
Fonte: Jones Luz / Record TV Juína / Meridional FM/Diário de Cuiabá

Com uma incidência de 413 casos da febre de chikungunya para cada 100 mil habitantes, Mato Grosso apresenta alto risco de transmissão da doença.

Neste ano, a doença já contabiliza 13.653 notificações contra 3.941 registros, no mesmo período de 2017, conforme boletim epidemiológico divulgado, ontem, pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses/MT). Além disso, Sinop e Várzea Grande também têm alto risco para a dengue. 

Entre as cidades que seguem a tendência estadual estão Cuiabá e Várzea Grande. Na capital, a incidência da chikungunya é de 338 para 100 mil pessoas e, no município vizinho, a situação é ainda mais preocupante: 3.666 casos por 100 mil habitantes.

 Por lá, são 9.947 notificações até o momento. Conforme o boletim, o risco de contaminação é médio em Sinop (10 casos registrados) e Rondonópolis (52). 

Quanto a dengue, o risco é considerado médio, no Estado. Neste ano, a doença conta com 7.644 notificações contra 12.091, em 2017.

 No momento, a incidência da dengue é de 231 para 100 mil indivíduos, no território mato-grossense. Porém, em Várzea Grande e Sinop, a dengue apresenta alto risco. Respectivamente, as duas cidades registraram 1508 e 410 casos, agora em 2018. 

Já quanto a zika, o levantamento mostra que o risco de transmissão é considerado baixo. No estado, são 897 registros da doença (incidência de 27 para 100 mil), neste ano.

 Em 2017, foram 2.595. Ao todo, ocorreram sete óbitos no Estado, sendo que cinco estão em investigação. Do total, três mortes por chikungunya e quatro por dengue. 

Diante do quadro, as autoridades públicas reforçam a necessidade de combater o mosquito Aedes aegypti, que transmite a três doenças, mesmo no período de seca.

Mesmo em períodos de estiagem, o transmissor vive e se reproduz dentro e ao redor das residências. Daí a importância de a população atuar na limpeza dos principais criadouros evitando o desenvolvimento do vetor e impedindo que os ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta. 

Entre os principais criadouros do mosquito no ambiente doméstico estão: caixa d’água, ralos, lajes, calhas, pratos de plantas, cacos de vidros em muros, pneus, vasos de plantas, piscinas, entre outros.