O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito) realizou mudanças em proposta para a construção do rodoanel ligando Cuiabá e Várzea Grande. O anteprojeto foi apresentado nesta segunda (16) à prefeita Lucimar Campos e agora o início das obras depende da realização de audiência pública para apresentação ao público.
As mudanças na proposta original foram sugeridas pela Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), responsável pela administração do dinheiro para a execução da obra. Cerca de R$ 110 milhões estão parados nos cofres públicos, para o início dos trabalhos, há mais de cinco anos.
Um projeto total orçado em R$ 540 milhões.
“O Ministério dos Transportes aprovou as mudanças sugeridas pela Sinfra e hoje estamos aqui apresentando o anteprojeto, lembrando que temos cerca de R$ 110 milhões em caixa para o primeiro ano de trabalho. É um recurso federal que está parado nos cofres públicos há uns cinco anos”, admitiu o superintendente do Dnit, Orlando Machado.
A primeira fase da obra começa na junção das rodovias federais 163 e 364, em Várzea Grande, até a Avenida Antártica, também em Várzea Grande, trajeto com cerca de 10 quilômetros de extensão. A sugestão feita pela Sinfra foi de substituição do tipo de asfalto na pista. Na proposta original estava previsto o asfalto CBUQ, com duração de 10 anos, substituído pelo asfaltamento de concreto, com durabilidade prevista em até trinta anos.
O arco completo corta ainda a rodovia Helder Cândia (MT-010), rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), estrada da Ponte de Ferro, avenida do Arias, e termina de volta à junção da BR-163 com a 364, em Cuiabá. Ao todo, o arco tem extensão de 57 quilômetros, que deverá desafogar a tráfego nas rodovias cruzadas, com alternativa de caminho à entrada de Várzea Grande.