A família do agricultor Elizeu Chiodi, de 40 anos, está há mais de 30 dias aguardando a liberação dos restos mortais por parte do Instituto Médico Legal (IML) para fazer o sepultamento. A advogada e irmã dele, Aparecida Chiodi, disse, ao Só Notícias, que todos os procedimentos necessários para exames de DNA foram feitos, mas o processo de análise deu errado e será necessário nova coleta.
“Parte do material dos restos mortais do meu irmão foi encaminhada para Cuiabá para fazer o DNA, mas se passaram 30 dias e ainda não pudemos sepultá-lo. O exame que fizeram não deu certo e o procedimento terá que se repetir por falta de um reagente. Nos informaram que estão com equipe reduzida. A expectativa é que os produtos necessários cheguem, esta semana, e o resultado fique pronto nos próximos três meses. Todo esse sofrimento é por falta de estrutura”, criticou Chiodi.
Os restos mortais do agricultor foram encontrados no dia 8 de maio, por um homem, nas proximidades do local onde também houve a localização do Fiat Strada branco dele, na região de Santa Terezinha, que é distrito de Nova Ubiratã (169 quilômetros de Sinop), no dia 20 de abril. Ele ficou desaparecido por mais de 40 dias.
O último contato do agricultor com a família ocorreu no dia 10 de março. Elizeu Chiodi morava em Vera (90 quilômetros de Sinop) e desapareceu ao ir a uma fazenda em Feliz Natal. De acordo com a família, ele dormiria na propriedade para iniciar a aplicação de veneno no dia seguinte.
Anteriormente, Aparecida Chiodi informou que conseguiu identificar, através da operadora de telefonia, que a última ligação do irmão foi com um homem que devia dinheiro para ele. “Essa pessoa tinha uma dívida. Por diversas vezes já haviam se desentendido”.
O caso segue em sigilo e está sendo investigado pela Polícia Civil. Até o momento, ninguém foi preso.