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Assassinos de Carlos Macedo o 'Carlinhos da Itapaiúna' foram condenados pelo tribunal do juri em Juara.

Os dois acusados somam mais de 40 anos de cadeia.

Data: Segunda-feira, 30/07/2018 16:56
Fonte: Grupo Amplitude de Comunicação/Juara - Paulo Becker

Acusados de matar o pecuarista, Carlos Macedo, o ‘Carlinhos da Itapaiuna’, Sidney da Silva e Carlos Alexander da Silva Bueno foram condenados pelo tribunal, numa pena, que somadas chegam a 41 anos de cadeia.

O assassinato ocorreu no dia 25 de setembro de 2015, na Rua Sorocaba, por volta das 14h30, onde Carlos Macedo foi morto a queima-roupa, com 4 tiros de pistola na cabeça. O autor dos disparos foragiu logo em seguida, com o apoio de um comparsa  que estava hospedado em um hotel  da cidade, com nome falso.

A Promotora de Justiça, Roberta Cheregati Sanches disse que a condenação atendeu um anseio do Ministério Público, onde o crime foi minuciosamente descrito e indicando a condenação dos réus.

A promotora respaldou sua tese no trabalho investigativo finalizado pela Polícia Civil, que empreendeu diversas diligências, não só em Juara, mas em outras cidades onde um dos criminosos havia passado. Todo o processo somou 1.333 páginas.

Sidiney foi condenado por homicídio qualificado por 22 anos e 10 meses de prisão, pois havia premeditado o crime e responderá, também por uso indevido de arma restrita. Ele vai cumprir apena em regime fechado, porém, poderá ser beneficiado com a regressão da pena, caso se apresente com bom comportamento e prestação de serviços, onde a cada 3 dias trabalhado, reduz 1 dia na prisão, conforme estabelece a legislação.

Por sua vez, o outro comparsa, Carlos Alexander foi condenado a pena de 19 anos e 10 meses de reclusão.

A motivação do crime teria começado em 2013, com um desacordo entre Carlos Macedo e Sidney, mas a justiça acredita que o crime tenha sido encomendado. “As investigações vão continuar” disse a promotora.

Um dos réus não compareceu perante o júri. Ele foi representado por um advogado de defesa.

O crime chocou a comunidade juarense, pela maneira brutal do assassinado e com intensa movimentação na chamada Rua Coberta, o que poderia ter atingido outras pessoas que passavam pelo local e por Calos Macedo ser pessoa bastante conhecida em Juara.