Euzébio Alves Miranda, 53 anos, foi condenado a seis anos de prisão, em regime semiaberto, nesta segunda-feira, em júri popular, pelo assassinato de José Silvino Pereira, conhecido como “Negão”. A vítima foi morta em um barraco, com um tiro na cabeça. O crime aconteceu em Juína (601 quilômetros de Sinop), em 1991.
Os jurados entenderam que o assassinato foi cometido por Euzébio e derrubaram a tese de legítima defesa. Por outro lado, entenderam que não houve recurso que dificultou a defesa da vítima. Com a decisão do Conselho, o juiz Vagner Dupim Dias estabeleceu a sentença de seis anos de prisão. O magistrado ainda levou em consideração que Euzébio desapareceu, depois de encerrada a fase de instrução criminal, e decretou sua prisão preventiva.
Consta no processo que o réu confessou o crime. Na ocasião, ele disse à polícia que estava no barraco, quando a vítima começou a ofende-lo. Euzébio afirmou que, então, pegou um revólver e atirou na nuca de José Silvino. Em juízo, porém, mudou a versão e alegou que a vítima havia pegado um facão e vindo em sua direção, o que o levou a pegar a arma e atirar.
Euzébio ainda pode recorrer da sentença.