Duas empresas foram autorizadas pelo governo do estado a realizarem estudos para a exploração da Arena Pantanal, em Cuiabá, pela iniciativa privada. O estádio foi construído para a Copa do Mundo de 2014, quando a capital foi uma das cidades sedes. A obra custou cerca de R$ 700 milhões aos cofres públicos e são necessários aproximadamente R$ 600 mil para a manutenção do estádio.
De acordo com a resolução, publicada no dia 6 de novembro, as empresas têm 90 dias – a partir da publicação do documento – para apresentar os projetos. Os estudos devem conter aspectos de viabilidade jurídica, econômica e técnica.
A empresa escolhida deverá apresentar as melhores práticas de mercado, inovações e sugestões de modelos operacionais, aspectos ambientais e arquitetônicos, entre outros.
O objetivo do governo da parceria é viabilizar “manutenção e ampliação das atividades para além do futebol na Arena Pantanal”.
A aceitação do projeto por parte do governo, entretanto, dependerá de uma análise da Secretaria Estadual de Educação Esporte e Lazer (Seduc-MT) e da Secretaria Executiva do Conselho Gestor – MT Par. Os dois órgãos devem dar o aval final para a deliberação do projeto e aprovação final.
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Aluno estuda na Arena da Educação, montada na Arena Pantanal, em Cuiabá (Foto: Junior Silgueiro/Seduc-MT)
Arena da Educação
Atualmente, a estrutura da Arena Pantanal é utilizada como escola.Além das matérias regulares, como português e matemática, os estudantes, que serão selecionados para o projeto, terão aulas de reforço, natação, musculação e disciplinas específicas voltadas de preferência do aluno. As aulas ocorrem em período integral.
O objetivo do projeto é direcionar estudantes com aptidão para o esporte recebam incentivo e tenham estrutura para desenvolver as habilidades em modalidades olímpicas.
