O cirurgião plástico Marcos Harter, ex-BBB e ex-A Fazenda, afirmou na manhã deste sábado, durante convenção partidária, que quem não gostou de suas atitudes, é só não votar nele. O médico foi expulso da 17ª edição do Big Brother Brasil, após a direção do programa concluir que ele havia agredido psicológica e fisicamente Emilly Araújo.
“Isso é engraçado, porque agora tem várias facções em relação a isso, a polêmicas. Em relação ao Big Brother há pessoas que estão do meu lado, totalmente, e ah pessoas que não, que falam ‘Ah, é um agressor’. É o mimimi”, afirmou o cirurgião. Harter é natural do Rio Grande do Sul, mas em Mato Grosso atende em Sorriso e também no eixo agrícola, entre Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e até mesmo na capital, Cuiabá. Ele é candidato a deputado federal pelo PSC.
Na manhã deste sábado (4), está presente na convenção dos partidos DEM, PDT, PSC e PSD, e ‘desafiou’ a mídia a encontrar algum ‘podre’ seu. “É simples. A justiça está aí pra determinar quem é culpado e inocente. Não existe nem processo, não existe processo nenhum contra a minha pessoa. É um inquérito que está na mão do desembargador Paulo Baldez do Rio de Janeiro”, afirmou. “Esses dias um fã fez um vídeo me defendendo. E ele falou: ‘Ah, porque não sei o que, um agressor... cara, não gostou? Não vota. Vota no bandido que está te roubando a vida inteira’. Eu quero que investigue, que procurem algum podre meu no passado. Eu desafio a mídia a procurar qualquer podre”.
Harter comentou, ainda, a ‘polêmica’ envolvendo o PMMA - polimetil-metacrilato, utilizado no preenchimento de glúteo da bancária Lilian Calixto, que faleceu no último dia 15 de julho. O médico declarou que também usa PMMA em seus procedimentos, e que o problema estaria na falta de conhecimento técnico do ‘Dr. Bumbum’. “O PMMA foi liberado pela Anvisa. Não foi questionada a má técnica, a possibilidade do cara não saber fazer. Eu uso, claro, tem registro na Anvisa. Aí a culpa é do produto? A culpa não é do profissional que não fez cirurgia geral, não fiz cirurgia plástica e estava fazendo?”.
Sobre a campanha, Marcos afirmou que decidiu se candidatar por estar ‘indignado como qualquer cidadão brasileiro’, e que já recebeu, via direct no Instagram, propostas de compra de votos. Sobre a visibilidade obtida nos reality shows que participou, ele afirmou que as pessoas não devem votar nele só porque é famoso.
“Mas, eu te diria que com certeza visibilidade que eu alcancei através dos dois programas que eu participei ano passado me motivou também. Isso, infelizmente, atrela voto. Porque na verdade eu acho que a coisa tinha que ser bem diferente. Eu acho que pra ser político tinha que ter uma faculdade, não há dúvida, e eu acho que votar porque a pessoa famosa é lamentável. Eu espero ter oportunidade de mostrar pras pessoas as minhas ideias, mas se votarem porque eu sou famoso, paciência”.
