Quarenta e duas pessoas morreram por afogamento neste ano em Mato Grosso. Segundo levantamento do Corpo de Bombeiros, de janeiro até o começo de agosto, 42 pessoas morreram afogadas no estado.
Como o estado é grande e não tem base dos bombeiros em todos os municípios, muitas cidades ficam descobertas e não aparecem nessa estatística.
“Quando perceber que a pessoa está se afogando, jogue um objeto que flutue, utilize um pedaço de galho, corda ou bola”, aconselhou o tenente dos bombeiros, Daniel Alves.
Para os bombeiros e a Defesa Civil, em muitos casos as pessoas superestimam a água ou não usam coletes salva-vidas.
Em Cuiabá existe uma lei sancionada em 2015 que obriga a permanência de guarda-vidas durante os horários de utilização de piscinas de uso coletivo em escolas privadas, clubes, associações.
Na semana passada, três crianças, de 9, 10 e 13 anos, morreram afogadas no Rio São João, em Nova Bandeirantes, a 980 km de Cuiabá.
De acordo com a Polícia Militar, a irmã caçula delas, de 5 anos, foi a primeira que se afogou. As três vítimas morreram afogadas tentaram salvá-la, mas morreram afogadas.