A tarde de desta terça-feira, 14 de agosto, pode ser a mais quente do ano em Cuiabá, com temperatura próxima dos 40°C. Segundo o INMET, o recorde atual de calor em Cuiabá é de 38,4°C, em 8 de agosto. Em 2017, a temperatura não chegou aos 40°C em Cuiabá. A última vez que isto ocorreu foi no dia 18/10/2017, com a marca de 40,5°C. Em 2016, a máxima chegou aos 40°C em agosto duas vezes.
A região de Cuiabá estava ainda mais seca do que no fim de semana. O aeroporto internacional em Várzea Grande (Grande Cuiabá) registrou 14% às 15 horas (Brasília), sendo que o mínimo no domingo foi de 17%.
Os níveis de umidade do ar muito baixos são associados com a massa de ar seco que voltou a se intensificar sobre o Centro-Oeste, com a recente passagem do ar frio de origem polar sobre a Região. Os níveis de umidade observados nos dias 11, 12 e 13 de agosto são os menores no Centro-Oeste este ano, até agora.
Pelo padrões da Organização Mundial da Saúde, o ideal para o conforto e para saúde humana é um nível de umidade em torno dos 60%.
A secura do ar combinada com o calor intenso, situação comum nesta época no Centro-Oeste é mais prejudicial para a saúde das pessoas.
Situação ainda mais crítica foi observada em áreas de Mato Grosso, onde a umidade relativa do ar chegava 10% de umidade na tarde da segunda-feira, 13. Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia, o nível de umidade no ar às 14 horas (Brasília) atingiu os 10% na região de Alto Taquari (a 480 km de Cuiabá) A tarde ensolarada na cidade de Cuiabá. A umidade do ar atinge estágio de alerta e chega aos 12%. Faz bastante calor e a temperatura chega aos 37°C.
Chuva
Mas uma mudança na circulação dos ventos faz a umidade no ar no norte e oeste de Mato Grosso e pode chover em alguns locais na tarde ou noite desta terça-feira. A umidade tende a aumentar na fronteira com o Paraguai com a aproximação de uma frente fria.
CUIDADOS
Existem épocas do ano em que a umidade do ar cai consideravelmente no território brasileiro, gerando uma série de problemas de saúde, em especial os problemas respiratórios. O tempo fica tão seco, ensolarado e com poucas chuvas que se assemelha ao clima de deserto, tanto que em determinados lugares é decretado estado de emergência. Pois muitas pessoas, em especial idosos e crianças, chegam a ficar muito doentes e até mesmo morrem devido aos problemas climáticos. Hospitais lotam nesse período, pois o número de casos com problemas respiratórios triplica. Atualmente o sudeste e o centro-oeste são as regiões mais castigadas por essa baixa umidade do ar. As principais providências que devem ser tomadas para evitar ou pelo menos amenizar esse problema é: