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Garrafas quebradas ficam espalhadas pelo centro de Juara depois dos fins de semana.

O perigo é constante. Garis se preocupam.

Data: Terça-feira, 21/11/2017 22:16
Fonte: RECORD TV/Juara - Paulo Becker

Garrafas vazias, garrafas quebradas, vidros espalhados por todos os lados e muita sujeira. Este é o resultado que fica dos fins de semana e feriados prolongados em Juara.

Como já é de praxe, ao longo da Avenida Rio Arinos, bem no centro comercial da cidade, em frentes as lojas e principalmente em frente aos bares, as pessoas que ocupam o espaço deixam todo o lixo que produzem esparramado nas calçadas.

E vejam que é um lixo perigoso e pode servir até como uma arma, pois uma garrafa de vidro quebrada pode causar um dano imenso se uma pessoa for atingida por ela.

As pessoas sentam nas calçadas e ingerem muita bebida alcoólica, até aí, não há proibição. O agravante disso é que todo o vasilhame da bebida consumida fica jogado em frente aos estabelecimentos comerciais e também no meio fio.

De nada adianta cobrar do poder público pensando que somente a prefeita, vereadores ou secretários municipais tem que manter a cidade limpa, esta tarefa é responsabilidade de todos. É exercício de cidadania!

O que fica para o dia seguinte é trabalho redobrado para o setor de limpeza da Prefeitura Municipal. A reportagem da RECORD TV/Juara e AMPLITUDE FM conversou com vários garis que lamentaram a situação. Eles pediram para não ser identificados e disseram que já se machucaram ao recolher vidros quebrados espalhados pelo chão.

“A gente está sempre limpando, varrendo a avenida, tirando a terra do asfalto, do meio fio. Quando chega fim de semana é uma tortura na segunda-feira. Parece que não é alguém civilizado que faz isso, a pessoa não tem este direito de achar que a avenida ou qualquer rua da cidade seja o entulho da casa dela. Consideração e respeito passou longe dessa gente”.

Outro agente de limpeza argumentou: “Passo pela avenida e vejo muita gente bebendo, garrafas e mais garrafas de vodka, whisky, cerveja. Depois de encherem a cara vão embora e deixam tudo espalhado na calçada. Sou um simples varredor de rua, mas teria vergonha de fazer isso. Querem mostrar o que? Poder? Que podem gastar a vontade? É bom se expor bêbados? Deveriam ser mais úteis, né”? desabafou o gari.