Fiéis adventistas e católicos se uniram para um ato público em favor da vida com a “Caminhada Quebrando o Silêncio” e contra o suicídio.
O evento aconteceu com no sábado a tarde, dia 25 de agosto e percorreu a Avenida Rio Arinos e com a concentração no Centro de Eventos João Paulo II, onde foram feitas algumas apresentações e proferidas palestras sobre o tema.
Para o Pastor Emerson Rocha, da Igreja Adventista do Sétimo, o evento foi positivo para chamar a atenção da população para este mal que assola milhões de pessoas mundo afora. “Trabalhamos este tema o ano inteiro e levamos sempre uma mensagem de otimismo e de fé para aqueles que sofrem de depressão, uma doença silenciosa e que leva muitos à morte por suicídio. Quando uma pessoa se encontra nesta situação, é como um grito de socorro que ela dá, está pedindo ajuda e temos que levar o socorro enquanto há tempo. Este é o foco da nossa passeata” disse.
O Padre Vagno Reato, da Igreja Católica Paróquia São José, caminhou lado a lado com aqueles que foram para o evento. De acordo com o religioso, lutar sempre pela vida valorizando-a em todos os seus aspectos. “Deus quer que todos vivam e vivam com abundância. Temos muitos registros de pessoas desesperadas e nossas mãos precisam estar sempre estendidas para este auxílio. Esta causa não têm dono, é de todos, por isso nos irmanamos neste ato para que a sociedade entenda que a vida é um dom de Deus. Foi um evento altamente positivo” declarou o padre.
A Secretaria de Ação Social e Diversidade Cultural esteve presente e colocou a rede de assistência do CRAS a disposição do evento. Andrea Bezerra, secretária, disse que a causa é de todos e precisamos enfrentar esta realidade. “Às vezes é difícil para uma família falar sobre este assunto, mas já recebemos relatos na secretaria de pessoas querendo tirar a própria vida e aí colocamos a equipe para auxiliar esta pessoa, Psicólogo, Assistente Social, inclusive já reverteram um caso que chegou ao nosso conhecimento. Então é uma causa nobre e por isso estamos juntos nesta caminhada” argumentou a secretária.
A Faculdade AJES também participou da caminhada levando seus acadêmicos de Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia. Cartazes e faixas foram confeccionados alertando a comunidade para o tema.