Amigos e familiares da professora Patrícia Alves da Silva, de 37 anos, assassinada a facadas pelo ex-marido dela, em Água Boa, a 736 km de Cuiabá, fizeram um protesto nessa segunda-feira (3).
Patrícia foi morta pelo ex, Leandro Pereira Fernandes, de 37 anos, na última sexta-feira (31). Depois de cometer o crime, Leandro foi até a casa de um vizinho, que é policial militar, e se entregou. Ele confessou o crime e disse que havia feito 'uma besteira'.
Cerca de 200 pessoas, entre amigos, familiares, colegas, funcionários da escola e pais de alunos participaram do protesto. O movimento se concentrou na Escola Municipal Giselda Trentin, no Bairro Vila, e foi até o Centro de Água Boa.
A escola atende a 160 alunos da educação infantil e retomou as atividades nesta terça-feira (4) após o período de luto em respeito pela morte da diretora.
Usando roupas brancas e carregando cartazes, os manifestantes fizeram uma parada no fórum da cidade, onde pediram por justiça, e percorreram as principais vias da cidade.
A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. A polícia disse que o casal teve uma discussão porque Leandro não aceitava o fim do relacionamento, que tinha aproximadamente um ano.
Patrícia deixou dois filhos de um relacionamento anterior. Leandro está preso na Penitenciária Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa.