Jhony Marcondes, de 41 anos, vai enfrentar júri popular no dia 15 de outubro, às 13h30, pelos assassinatos da ex-mulher, Adriana Aparecida de Siqueira, de 41 anos, e da filha dela, Andresa Maria Villarga da Siqueira, de 19 anos, com golpes de faca e martelo na cabeça.
Adriana e Andresa foram encontradas mortas em 22 de agosto de ano passado, na casa onde moravam, na Rua Itajubá, no Bairro CPA 1, em Cuiabá.
Conforme a Polícia Militar, Jhony teria entrado na casa e matado a ex-mulher e a filha dela com golpes de faca e martelo na cabeça.
Autuado pelo crime de duplo homicídio qualificado por motivo fútil e contra mulher por razões de condições do sexo feminino (feminicídio), Jhony disse à polícia que matou a mulher depois de uma discussão porque descobriu mensagens no Facebook da vítima.
O suspeito disse à polícia que Adriana o bateu com um golpe de bengala. Depois disso, ele pegou a martelo e a golpeou. Sobre Andresa, ele alegou que não se lembra de como a matou.
De acordo com informações da Polícia Militar, o suspeito contou a uma pessoa no Bairro Pedregal, em Cuiabá, que 'havia cometido uma besteira'. Essa testemunha procurou a família das vítimas e informou o que o suspeito havia comentado.
Jhony já respondia a processos criminais por lesão corporal em Sinop, a 503 km de Cuiabá, e também por violência doméstica em Cuiabá. Nesse último caso, Adriana consta como vítima nos processos no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Adriana trabalhava na área de serviços gerais.