Diagnosticada com câncer, uma professora venezuelana que mora em Cuiabá está pedindo ajuda para encontrar emprego para o marido e filhos e custear tratamento. Marling Trinitario vive com oito parentes em uma quininete.
A professora conta que decidiu deixar a Venezuela depois de ver que a família não teria mais condições de vida no país. Ela e a família chegaram à capital após pegarem carona com motoristas nas estradas.
"Não tínhamos comida. Por isso, me obriguei a sair do meu país, abandonar meu trabalho, como professora", contou.
Ela disse que eles estão vivendo em condições precárias. "Preciso de um ar-condicionado, porque é muito calor e uma máquina de lavar roupas. Meus familiares precisam de trabalho porque trabalhando é a forma que eles podem me ajudar", explicou.
Os venezuelanos que chegam na Pastoral do Migrante recebem atendimento e encaminhamento para regularizar os documentos.
Conforme a auditora fiscal do Trabalho, Marilete Girardi, é realizado um cadastro dos estrangeiros e em seguida, é apresentado novas ofertas de emprego.
"Assim que é feito o cadastro para sabermos quais são as suas aptidões e o que eles gostariam de fazer. Nós procuramos as empresas e fazemos o encaminhamento", disse.
A Secretaria de Assistência Social faz o acompanhamento dos estrangeiros.