A 11 dias das eleições, o cenário é de indefinição na corrida pelas vagas ao Senado em 16 Estados e no Distrito Federal. Neles, há empate técnico para pelo menos uma das duas vagas em disputa.

No caso mais acirrado, no Pará, há 5 candidatos empatados na margem de erro em 2º lugar. Nesta eleição, cada Estado elegerá 2 novos senadores para 1 novo mandato de 8 anos.

Os dados foram compilados do Agregador de Pesquisas do Poder360 –o acervo mais completo de levantamentos de intenção de voto das eleições brasileiras. Foram utilizados os levantamentos mais recentes do Ibope ou do Datafolha em cada Estado. No agregador, o leitor pode consultar o cenário e a curva de evolução de cada candidato nas pesquisas das 27 unidades federativas. Saiba como usar a ferramenta.

Apesar do cenário de indefinição, o resultado das pesquisas até agora indica que a hierarquia partidária no Senado deve ser mantida. Com pequenas variações que dependem dos eleitos que atualmente estão empatados na corrida, MDB, PT e PSDB devem continuar como os 3 maiores partidos no Senado.

O MDB tem uma vantagem histórica. É a maior sigla na Casa desde pelo menos as eleições de 1994, quando elegeu 23 senadores. Chegou a ter 29 na legislatura iniciada em 1999. O domínio hoje é menor, muito devido ao crescimento da fragmentação partidária nos últimos pleitos. Se em 1998 e 2002, representantes de 9 partidos ocupavam as cadeiras do Senado. Em 2019, o número pode ser recorde e chegar a 23 legendas.

O índice de renovação também deve ser limitado. Dos 33 senadores que tentam 1 novo mandato, pelo menos 15 estão com a reeleição bem encaminhada segundo as pesquisas –estão isolados na disputa por uma das duas vagas de seu Estado. Outros 12 estão empatados na margem de erro e podem voltar ao Senado por mais 8 anos.

O Poder360 preparou 1 infográfico com os líderes da disputa e a evolução das bancadas dos partidos no Senado nas últimas eleições: