O 2º Estradeiro da Integração, concluído no final de semana, na BR-163 no Pará - por onde é cada vez maior a quantidade transportada de grãos e demais produtores das regiões Norte e Médio Norte de Mato Grosso até os portos paraenses- trouxe um raio-x dos trechos não pavimentados. Os produtores e lideranças políticas se reuniram com o comandante do 8º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército (BEC), tenente coronel Brasileiro Nery, e a a expectativa real de melhorias nestes gargalos da rodovia BR-163 foi gerada. Ele apresentou relatórios dos trabalhos que estão sendo realizados desde a segunda quinzena de agosto, quando o Exército Brasileiro assumiu a responsabilidade de construção e manutenção de 65 quilômetros da rodovia.
A missão é encarada como uma operação militar. O 8º BEC mobilizou, atualmente, cerca de 150 militares na obra de construção e manutenção. Mais de 300 militares já estão envolvidos na operação, o ápice da obra em 2018 prevê a mobilização de 360 homens trabalhando. A previsão de conclusão de toda a pavimentação é para o mês de fevereiro de 2020. Neste período o Exército Brasileiro garante a logística das estradas e apoio a caminhoneiros que tenham alguma dificuldade. “Podemos dizer que os setores produtivos podem confiar no Exército Brasileiro, está com o nosso modo de trabalho de 24 horas por dia, sete dias da semana, 365 dias ao ano, totalmente voltado para esta operação militar, que é a Operação Xingu, a construção da BR-163 no lote sobe nossa responsabilidade”, disse o oficial, através da assessoria do estradeiro.
O estradeiro constatou que entre Novo Progresso e Moraes Almeida dificuldades de trafegabilidade. Vários trechos não pavimentados da BR-163 que, parte em obras, oferecem risco aos motoristas com a pouca visibilidade provocada pela poeira neste período de estiagem, um zigue zaguear de carretas e veículos para encontrar o melhor ponto para seguir viagem.
Foram percorridos pouco mais de 1.200 km, partindo de Alta Floresta até Santarém.