As investigações sobre o caso do estudante de direito Pedro Victor de Almeida Peroso, morto na madrugada da última sexta-feira (19), no bairro Princesa do Sol, em Várzea Grande, estão avançadas e apontam que no dia do crime ele teria ido encontrar algum conhecido. Pedro foi atingido a facadas, ainda tentou correr, mas não resistiu aos ferimentos e caiu sem os sinais vitais na porta de um morador, ao pedir por socorro.
A vítima trabalhava como motorista do aplicativo uber, em um carro, modelo Ford KA de cor branca. A delegada responsável pelo caso, Jannira Laranjeiras, disse que a hipótese de latrocínio [roubo seguido de morte] foi descartada, já que nenhum pertence chegou a ser roubado.
Segundo ela, Pedro não havia atendido nenhuma chamada nas horas próximas do homicídio. “Entendemos que ele foi se encontrar com alguém conhecido”, afirmou.
Conforme informações da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 05h30. A briga entre a vítima e o suposto agressor teria começado dentro do carro dele. Em dado momento, Pedro recebeu duas facadas, na altura do abdômen.
A vítima ainda conseguiu correr por aproximadamente 50 metros até a casa de um morador, que abriu a porta após escutar pedidos de socorro. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas Pedro não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.
No veículo da vítima, encontrado há alguns metros do local onde ele pediu ajuda, foram encontradas latas de cerveja. Além disto, havia uma pedra, que foi atirada no vidro do lado do motorista. Havia manchas de sangue dentro do carro, o que também contribui para os indícios que a briga teria começado por lá.
A vítima é moradora do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. O celular de Pedro foi encontrado também próximo do local.