Os dados das Estatísticas do Registro Civil, divulgados nesta quarta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que Mato Grosso é o Estado do Centro Oeste em que os casamentos são mais duradouros (13,7 anos). Já os vizinhos, em Mato Grosso Sul, foram ‘campeões’ no quesito divórcio.
Conforme o levantamento, foram registrados 17.544 casamentos entre cônjuges masculino e feminino em Mato Grosso em 2017, um aumento de 1,25% em relação a 2016 (17.327 registros). Em Cuiabá, o número caiu de 4.167 casamentos entre cônjuges masculino e feminino para 3.967 registros em 2017 (- 4,8%).
Segundo o Registro Civil, a taxa geral de divórcio (por mil habitantes com 20 anos ou mais) foi de 2,28 em Mato Grosso em 2017. A taxa é inferior à média do Brasil (2,48) e à do Centro-Oeste (2,55), sendo mais alta apenas do que a de Goiás (2,01) na região. Entre as 27 unidades da federação, o Estado está na 15ª colocação.
A maior taxa é a de Mato Grosso do Sul (3,58) e a menor é a do Maranhão (1,01). No Registro Civil, considera-se o lugar da ação do processo ou lavratura da escritura.
Foram registrados 5.261 divórcios de pessoas com 20 anos ou mais de idade em Mato Grosso em 2017, de acordo com as Estatísticas do Registro Civil. A população nessa faixa etária (20 anos ou mais), em todo o estado, foi estimada em 2.312.462 pessoas.
O tempo médio de duração dos casamentos em Mato Grosso foi de 13,7 anos em 2017, segundo o Registro Civil. É a maior duração da região, porém, em nível nacional, o estado ocupa apenas a 17ª colocação. O maior índice foi do Piauí (17,9 anos) e menor de Rondônia (10,8 anos).
O tempo médio de duração do casamento no Brasil foi de 14 anos em 2017, ou seja,
Mato Grosso ficou abaixo da média nacional. Foi notada uma redução significativa no Estado. Isso porque, em 2007, o tempo médio de duração do casamento era de 18,7 anos, o que representa uma redução de 5 anos no tempo médio de duração do matrimônio na última década.
Na época, Mato Grosso ocupava a 6ª colocação entre as Unidades da Federação e estava acima da média nacional (17,5 anos).