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Força-tarefa procura piloto do PR que sumiu em mata fechada após queda de avião em MT

Policiais, familiares e FAB fazem varredura em local da queda do avião. Família acredita que piloto saiu vivo da aeronave e está perdido em mata fechada.

Data: Terça-feira, 06/11/2018 14:29
Fonte: G1 MT

Uma força-tarefa é feita nesta terça-feira (6) para tentar encontrar o piloto Maicon Semencio Esteves, de 27 anos, desaparecido desde domingo (4) depois que o avião agrícola que ele pilotava caiu em uma área de mata fechada no Distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá.

Essa força-tarefa é composta por voluntários, policiais, parentes da vítima e moradores.

Policiais militares e trabalhadores da fazenda próxima ao local do acidente encontraram os destroços da aeronave. No entanto, não havia vestígios de Maicon.

O irmão do piloto, Diego Semencio Esteves, disse ao G1 que as equipes de busca fizeram uma varredura durante a segunda-feira (5) e retornaram no final do dia sem encontrá-lo.

A família esteve no local e diz que a cabine da aeronave estaria intacta e com a porta aberta, o que indicaria que Maicon teria deixado o local. Também não foram encontradas marcas de sangue.

 

“Fizemos uma busca nessa área e não o encontramos. Ele pode estar desorientado, mas vai ser encontrado. Ele está caminhando nessa mata. Tenhamos fé e esperança”, declarou um dos voluntários.

 

Os familiares acharam o canivete de Maicon a poucos metros do local onde o avião caiu.

Maicon mora em Primeiro de Maio, cidade do Paraná, e trabalha com aviação agrícola. Ele comandava um avião, modelo Neiva EMB-201, matrícula PT-GSH. Ele saiu de Porto Nacional, no Tocantins, para fazer um translado até Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, quando sofreu o acidente.

Em um áudio enviado para a namorada, ao qual o G1 teve acesso, Maicon diz que sairia de Porto Nacional em direção a Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, onde faria uma parada para abastercer.

De lá, seguiria para Matupá, a 696 km da capital, novamente para fazer um segundo abastecimento. A viagem terminaria em Alta Floresta.

O grupo de busca usa GPS, sinalizadores e conta com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e de um helicóptero, segundo a Polícia Militar.

O local é de difícil acesso e o ponto de comunicação mais próximo fica a 8 quilômetros do lugar em que a aeronave caiu.

Em nota, a FAB informou que investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), vão apurar as causas do acidente.