Um comerciante de 41 anos foi condenado pelo Tribunal do Júri a 28 anos e quatro meses em regime fechado por mandar matar e esconder o corpo de uma adolescente de 17 anos que estava grávida de 4 meses, com quem ele teve um caso extraconjugal, em Alto Paraguai, a 219 km de Cuiabá.
Antônio José de Souza foi sentenciado por homicídio qualificado (mediante paga ou promessa de recompensa, motivo fútil - interromper a gravidez da vítima e ocultar relacionamento extraconjugal - e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino) e por ocultação de cadáver. O júri foi presidido pelo juiz da Segunda Vara, Gerardo Humberto Alves Silva Junior.
O crime foi desvendado em julho de 2016. A vítima estava grávida quando teve o desaparecimento comunicado à polícia, no dia 4 de novembro de 2015, após sumir em Cuiabá. Na época do desaparecimento, o suspeito negou envolvimento com o caso. Quando o crime foi descoberto, porém, Antônio José confessou o crime à polícia, afirmando que matou a vítima porque ela “o perseguia e o ameaçava”.
Segundo a Justiça, o comerciante contou com a ajuda do executor para enterrar o corpo da vítima em uma chácara onde ele morava. Antônio está preso desde julho do ano passado. Já o executor foi assassinado em 2016.