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Empresária prima da ex-prefeita de Juara e servidor da SEMA são presos acusados de fraudes.

Maria de Fátima Azoia Pinoti foi citada na Operação Bereré.

Data: Segunda-feira, 03/12/2018 22:14
Fonte: Folhamax/Brenda Closs

O ex-servidor da secretaria estadual de Meio Ambiente, Bruno César de Paulo Caldas, e a empresária Maria de Fátima Azoia Pinoti são alguns dos alvos da terceira fase da "Operação Polygnum", que apura fraudes na secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso. Também são citadas na operação familiares de um empresário e ex-suplente de deputado federal na região Norte.

Bruno e Maria da Fátima tiveram suas prisões temporárias decretadas pelo desembargador Orlando Perri, já que existe a suspeita de pessoas com prerrogativa nas fraudes. Além deles, outras oito pessoas tiveram prisões determinadas sob a suspeita de participar de um esquema na manipulação do sistema que gerencia a área de fazendas, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), e que estipula o território de preservação ambiental, de desmatamento legal e de plantio.

Maria de Fátima é prima da ex-deputada estadual e prefeita cassada de Juara, Luciane Bezerra. Ele também foi citada na "Operação Bereré" que investiga um esquema de desvios no Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

A operação de hoje foi baseada na colaboração premiada da a empresária e técnica agropecuária que se “passava” por engenheira, Luana Ribeiro Gasparotto. Luana Ribeiro Gasparotto é proprietária da Proflora Engenharia e Consultoria Ambiental.

A 3ª fase da "Operação Polygonum" cumpre 28 ordens judiciais, sendo 10 mandados de prisão, 15 de busca e apreensão e 3 sequestro de veículos inseridas na investigação de fraudes ambientais conduzida pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Promotoria de Justiça do Meio o Ambiente e o Núcleo de Ações Competência Originária (NACO) do Ministério Público Estadual.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso para o cumprimento em 6 escritórios de engenharia florestal e de administração de fazendas e 9 residências, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Barão de Melgaço, Nossa Senhora do Livramento Sinop e Colíder. São cumpridos também três ordens de sequestro de bens (veículos), que teriam sido objeto de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Participam da operação 12 delegados, 40 investigadores, 8 escrivães, 3 promotores de justiça. Peritos da Politec e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) também atuam em apoio a operação. O nome da operação, Polygonum, faz referências a medidas geométricas de áreas, referenciadas em dados de propriedades, terrenos e cálculos de desmatamento.