Um servidor da Secretaria de Educação de Cuiabá foi preso nessa quarta-feira (12) por policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) no Bairro Sol Nascente, na capital.
Cristhian Bruno Barbosa foi o último preso na operação Captare, que desmantelou uma organização criminosa que foi responsável pela movimentação de 2 toneladas de maconha nas rodovias de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nos últimos 4 meses.
Durante a operação foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa de Cristhian, mas ele não se encontrava na residência. Desde então foram empreendidas diligências objetivando o cumprimento do mandado de prisão.
Cristhian responde a processo criminal anterior por tráfico de drogas, inclusive já ficou preso um ano na Penitenciária Central do Estado (PCE), no ano de 2016.
As investigações iniciadas há 4 meses tiveram como ponto de partida a necessidade da intensificação e desmantelamento de grupos responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de drogas, que abastecem bocas de fumo do tráfico doméstico da Grande Cuiabá.
Conforme o delegado Marcelo Miranda Muniz, foi possível identificar grupos criminosos que interligados se associavam para o cometimento do crime de tráfico de drogas, utilizando-se de veículos para realização do transporte interestadual de maconha do estado de Mato Grosso do Sul para Mato Grosso.
A droga era adquirida no estado do Mato Grosso do Sul, na forma de consórcio (rateada entre os investigados), tendo a participação de presos que já atuavam no tráfico de drogas. Posteriormente, era transportada em veículos que traziam para Cuiabá as grandes quantidades de maconha, utilizando outros veículos como 'batedores' ou escolta.
Ainda segundo a polícia, a operação desarticulou uma associação criminosa para o tráfico, que agia de forma coordenada e coesa na distribuição de entorpecentes na região metropolitana, através de transportes clandestinos de drogas, imprimindo com isso aumento significativo na criminalidade.
O delegado Marcelo Miranda Muniz informou que mais uma vez foi identificada como uma das características da associação criminosa o 'consórcio', montado com o objetivo de dividir os custos com a compra da droga e a logística do transporte.
Ao longo de 4 meses de investigação foram apreendidos 2,5 toneladas de maconha e seis veículos.