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Cantor que morreu atropelado há uma semana é cremado em Cuiabá

Ramon Viveiros ficou cinco dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Cuiabá desde que foi atropelado.

Data: Domingo, 30/12/2018 10:20
Fonte: G1 MT

O corpo de Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, morto após ser atropelado em frente a uma boate na região central de Cuiabá, deve começar a ser velado às 10h30 deste domingo (30), conforme comunicou a mãe do jovem, Regina Viveiros, por meio de redes sociais. Às 18h está marcada a cerimônia de cremação. Ramon é filho do procurador de Justiça Mauro Viveiros.

Segundo Regina, o velório será realizado na Capela Jardins, Sala Hortênsias.

Ramon teve a morte cerebral declarada na noite de sexta-feira (28) e a família decidiu doar os órgãos do cantor. Os órgãos foram retirados nesse sábado (29).

Ele ficou cinco dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Cuiabá desde que foi atropelado.

No acidente, as estudantes de Direito Myllena Lacerda Inocêncio, de 22 anos, morreu no local, e Hya Girotto, de 21 anos, continua internada no Hospital Geral Universitário (HGU) aguardando uma cirurgia cardíaca.

A motorista Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que dirigia uma caminhonete, e causou o acidente responde em liberdade. Ela passou por audiência de custódia na segunda-feira (24) e pagou fiança de R$ 9,5 mil.

Ao ser detida, Rafaela se recusou a realizar o teste do bafômetro e exame de sangue. De acordo com a polícia, ela apresentava sinais visíveis de embriaguez.

Durante a investigação, a polícia teve acesso a ficha de consumação de Rafaela em uma casa noturna. Segundo o estabelecimento, ela teria entrado no local depois de 1h da manhã. Na lista de produtos aparecem seis garrafas de cerveja long neck.

As informações, porém, não batem com a versão contada pela motorista, que alegou ter ingerido quatro latas de cerveja às 23h do sábado (22).

Na avaliação clínica feita três horas depois do atropelamento, entretanto, não foi constatado que ela estava embriagada.

Rafaela, que é professora substituta na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foi autuada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) qualificado pela embriaguez e lesão de trânsito qualificada por embriaguez por duas vezes.

Ela vai responder em liberdade, mas com medidas cautelares. Entre elas, ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida.