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Juína: PM tira foto de gabarito de concurso e será investigado pela Corregedoria

o policial realizou a prova em Juína (730 Km de Cuiabá) e utilizou um celular para tirar foto do cartão-resposta.

Data: Segunda-feira, 04/12/2017 10:51
Fonte: Redação 24 Horas News/GD

Um policial militar é acusado de fotografar o gabarito da prova para 3º Sargento da Polícia Militar de Mato Grosso, realizada neste domingo (3) em seis cidades do Estado. O processo seletivo é interno e visa à promoção dos soldados e cabos dentro da PM.

Organizado pela Universidade Federal de Mato Grosso, o concurso ofereceu 160 vagas. Puderam concorrer às vagas os soldados e cabos com estabilidade e que não estavam de licença para tratamento de saúde há 6 meses, ou cedidos para outros órgãos exercendo funções civis.

Segundo denúncias, o policial realizou a prova em Juína (730 Km de Cuiabá) e utilizou um celular para tirar foto do cartão-resposta. Ele teria mandado a fotografia para outra pessoa do lado de fora da sala de aula. As imagens já circulam nas redes sociais.

Candidatos afirmaram ainda que houve outras irregularidades, como a falta de detectores de metal e apenas um fiscal em sala de aula para a aplicação das provas. Compostas de 75 questões, as provas foram aplicadas simultaneamente em seis cidades-polo: Cuiabá, Rondonópolis, Água Boa, Sinop, Cáceres e Juína. Não há informações de quantos policiais participaram da seleção.

Por meio de nota, a Polícia Militar afirmou que já determinou à Corregedoria a instauração de sindicância para apurar a conduta do policial, que pode ser desclassificado do concurso. Apesar do ocorrido, segundo a PM, não houve comprometimento da lisura do processo seletivo e os aprovados serão oficializados sargentos em 5 de setembro de 2018.

Leia a integra da nota:

A Polícia Militar informa que adotou as medidas legais em relação ao soldado do Polo de Juína que fotografou e divulgou em redes sociais o gabarito da própria prova do concurso interno para sargento, aplicada neste domingo (03.11).

O Comando da PMMT comunicou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), instituição responsável pela elaboração e aplicação da prova, e determinou à Corregedoria a instauração de sindicância para apurar a conduta do policial.

A folha do gabarito do policial não apresenta respostas, portanto não compromete a lisura do concurso, mas sua conduta poderá levá-lo à desclassificação, além de implicações administrativas.