A defesa de dono da caminhonete que atropelou e matou o motociclista Rodrigo Bem Fica Pipi, de 18 anos, no dia 13 deste mês, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, entregou à polícia imagens de câmeras de segurança para comprovar que era Jackeline Leão, de 25 anos, que passou três dias presas, quem dirigia o veículo no momento do acidente.
A defesa de Gilson Bataglini alega ainda, que em determinado momento daquela noite, Gilson e Jackeline trocaram de lugar e ele estava como passageiro quando ocorreu o acidente.
A empresária foi presa no dia do acidente, como suspeita de ter provocado o acidente. No entanto, a prisão foi revogada pela Justiça de Mato Grosso, nessa quarta-feira (16).
A soltura de Jackeline foi condicionada ao cumprimento de medidas cautelares. Ela está proibida de viajar, frequentar bares e ingerir bebida alcoólica.
No dia do acidente, Jackeline conduzia uma caminhonete em alta velocidade. Segundo a polícia, ela não respeitou a placa de pare e cruzou a preferencial, atingindo o motociclista.
Rodrigo tinha acabado de sair do hotel onde trabalhava, no Centro de Tangará da Serra, e seguia pela Rua Júlio Martinez Benevidez, a caminho de casa. Quando chegou no cruzamento com a Rua São João, foi surpreendido pela caminhonete.
Segundo a polícia, embora Jackeline tenha se recusado a fazer o teste do bafômetro, o médico socorrista atestou que ela tinha ingerido bebida alcoólica.
A caminhonete, que não pertenceria à Jackeline, e a moto da vítima foram levadas para o pátio da empresa que guinchou os veículos.
O resultado da perícia do acidente apontou que foram encontrados dois fardos de cerveja gelada dentro da caminhonete. Um fardo estava fechado e outro fardo estava aberto, com cinco garrafas fechadas.