Uma equipe do setor de assistência social de um hospital particular de Cuiabá se comoveu com a história de uma paciente que luta contra um câncer de mama e realizou uma cerimônia de casamento surpresa para ela, no dia 11 deste mês. Com o apoio do marido, os funcionários tentaram fazer do jeito que ela sonhou.
Regiane Alves Navarro e Jefferson Gomes Martins estavam de casamento marcado para o mesmo dia em que a cerimônia foi realizada no hospital.
No entanto, de acordo com os planos dos noivos, o enlace seria realizado em Barra do Bugres, a 169 da capital, onde moram.
Porém, antes que o evento ocorresse, Regiane começou a ter crises e dores fortes. Ela chegou a ficar internada por três vezes no hospital da cidade, mas as crises não passaram e ela teve que ser transferida para Cuiabá.
Mesmo hospitalizada, Regiane, que já conviva com Jefferson, com quem tem um filho de 8 meses, não desistiu de oficializar a relação. A paciente pediu para que a irmã dela levasse o juiz até o hospital para realizar a cerimônia no civil.
Quando soube do casamento, a equipe hospitalar se comoveu e preparou uma cerimônia surpresa, organizada por gestores e pelo núcleo de hotelaria do hospital.
Como todo casal sonha, a cerimônia teve decoração, fotógrafo e até bolo. A noiva também ganhou um dia de princesa com maquiagem, penteado nos cabelos e manicure.
O vestido, foi levado pela mãe, que assim como os outros membros da família, participaram da cerimônia.
“Sempre tive o sonho de me casar em uma cerimônia bonita, com a presença de pessoas queridas e o esforço da equipe fez com que esse sonho se tornasse realidade", disse Regiane.
Ela conta que o marido a fez pensar que somente assinariam os papéis sem nenhuma cerimônia.
"Meu marido me fez pensar que seria só a assinatura do cartório e de repente me vi cercada das pessoas queridas da minha família e das pessoas que cuidam de mim no hospital, fiquei muito feliz", declarou.
A equipe de assistência social relata que se comoveu com o fato da noiva desejar viver um momento especial, mesmo enfrentando uma doença. Quando souberam que o marido levaria o juiz e que assinariam os papéis no quarto, a equipe se mobilizou para organizar tudo.
"Foi muito gratificante e emocionante ver a felicidade do casal e, principalmente, da Regiane", explicou Luestânia Nogueira, diretora assistencial.
Entendemos que quanto mais humanizarmos os tratamentos na unidade de saúde, mais os pacientes responderão positivamente ao tratamento.