O personal trainer Eder Rony Silva Lima, de 24 anos, suspeito de ter agredido a namorada e de ter atirado contra policiais em Juara, a 690 km de Cuiabá, no sábado (9), foi atuado por quatro crimes e continua preso, segundo o delegado Carlos Henrique Engelmann.
Na cadeia, ele divide a cela com outros homens presos pelo mesmo crime. O G1 não localizou o advogado dele.
Ao ser detido, o jovem - que trabalha como personal em uma academia -, confessou aos policiais que teria "perdido a cabeça" durante uma discussão com a vítima e aplicado um golpe de "mata-leão" na vítima.
Eder foi atuado pelos crimes de lesão corporal, posse irregular de arma de fogo, disparo de arma de fogo e tentativa de homicídio qualificado contra agente público. Segundo o delegado, entretanto, ao prestar depoimento ele negou que tenha agredido a namorada.
À polícia, a vítima disse que os dois haviam ingerido bebida alcoólica e discutiram por causa de um celular. Na ocasião, Eder também teria mordido os ombros da namorada.
Durante o desentendimento, o suspeito teria se dirigiu a um dos quarto da casa e pegou uma arma registrada no nome da vítima. Ao notar a intenção, ela saiu de casa e pediu ajuda na rua.
Os vizinhos chamaram a polícia que, segundo o delegado, foi recebida com tiros. Durante cerca de uma hora os policiais tentaram convencê-lo a entregar a arma. No intervalo de tempo, foram efetuados oito tiros contra os policiais.
Em depoimento, o suspeito negou as agressões e alegou que a namorada havia mordido os próprios ombros. Sobre os disparos, Eder afirmou que conhecia os policiais e disparou porque são amigos.