Mesmo desfilando à frente da bateria da Portela desde 2017, o carnaval este ano vai ser de estreia para Bianca Monteiro. Mais precisamente a estreia de sua "comissão de frente". Com silicone nos seios recauchutados, a rainha de bateria da azul e branco de Oswaldo Cruz aumentou o tamanho da sua prótese para desfilar na Sapucaí e participa da série de ensaios do G1 "As escolas e suas cores".
“Aumentei de 300 ml para 475 ml. Já estava sentindo que estava pequeno, que sumiu na proporção do meu corpo. Não gostava dessa ideia de colocar peito. Mas hoje eu já quero logo 500 ml. Sempre que eu vejo o resultado eu penso ‘poderia ter colocado um pouquinho mais, né?’”, diz Bianca.
Cria da Portela, Bianca, de 30 anos, conta que mantém um certo pudor nas suas fantasias em respeito aos integrantes de sua escola. Mas não nega um grande desejo: mostrar demais.
"A fantasia desse ano vem para favorecer o silicone novo, o mais pelada possível. Mas, pelo fato da Portela ser uma escola tradicional, eu até seguro um pouco a onda de estar um pouco mais ousada. Tenho que respeitar a história da minha escola. Mas eu adoro essa coisa do corpo nu e desfilaria até com tapa-sexo.”
De religião espírita, Bianca Monteiro diz que tem fé em tudo àquilo que te faz bem. Sem discriminação. “Sou uma pessoa espírita que faço a minha guarda durante toda a semana. No dia do desfile o padre João Paulo, que é amigo da nossa família, faz uma missa pequena e abençoa a minha fantasia. E a gente é abençoado por todos os lados. Não importa a religião, importa a fé que a gente tem. Quando é para o bem, toda a energia para me ajudar é bem-vinda”, conta.
Já para ficar com tudo em cima na hora do samba no pé na Avenida, Bianca tenta manter uma rotina de academia. Mas, não abre mão da cerveja. “Adoro comer besteira, adoro beber minha cervejinha. Não tem como resistir. É uma batalha cuidar do corpo. Mas eu não tenho objetivo de ter um corpo muito sarado. Não quero ser grandona. Quanto mais magrinha eu conseguir ficar melhor no resultado na Avenida. E a melanina ajuda muito!”.
