O Ministério Público Estadual informou, há pouco, que aproximadamente R$ 400 mil em ouro, quase R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro foram apreendidos, com os 4 homens presos, investigados da operação “Caporegime”, realizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), na quarta-feira passada. Policiais e delegados cumpriram os mandados judiciais em Peixoto de Azevedo, Sinop, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta.
Também foram apreendidas mais 10 armas e recolhidas 161 munições e os presos estão sendo ouvidos esta semana no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em Cuiabá. Eles “são suspeitos de integrarem organização criminosa que atua no ramo de agiotagem. Pesam contra eles, suspeitas de práticas de diversos crimes, como tentativa de homicídio, extorsões, entre outros”, informa o MP.
Investigações realizadas até agora indicam que o grupo vem atuando há aproximadamente 10 anos. Até o momento, o Gaeco já identificou sete vítimas e foi constatado que as vítimas pegavam dinheiro emprestado e pagavam juros de 4 a 5% ao mês. Na maioria das vezes, acabavam não conseguindo honrar os compromissos e eram obrigadas a transferir bens com valores superiores ao da dívida contraída.
O GAECO investiga ainda suspeitas de lavagem de capitais, entre outros crimes. Durante a operação, foram cumpridas 23 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado).