O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para investigar supostas irregularidades em aprovações por cotas no curso de medicina na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
A denúncia foi apresentada pelo Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Cepir-MT), pelo Instituto de Mulheres Negras (IMUNE) e pelo Instituto de Formação, Estudos e Pesquisas Socioeconômico Político Cultural de Mato Grosso.
As instituições apontaram supostas irregularidades nas autodeclarações étnico-raciais de candidatos aprovados, por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) para vagas destinadas às políticas de cotas raciais.
Segundo a denúncia, seis estudantes aprovados para o curso não possuem os fenótipos compatíveis e nem atendem aos critérios étnicos-raciais exigidos por lei para que eles assumam as vagas por cotas.
Para comprovar a denúncia, fotos tiradas das redes sociais foram anexadas na denúncia.
No início do mês, a UFMT também iniciou uma investigação para apurar as supostas fraudes, depois que movimentos sociais e internautas denunciaram a situação na web.
A instituição deve divulgar nesta segunda-feira (18) o resultado apurado pela Comissão de Comprovação da Veracidade de Autodeclaração.
Na semana passada, os estudantes tinham que se apresentar e comprovar o direito ao benefício.