Mais do que relaxar e promover bem-estar, assistir a um filme pode alimentar a reserva cognitiva e prevenir doenças cerebrais. Pensando nisso, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) promoveu o Cine Saúde para participantes do projeto SoleTRE, iniciativa social que promove a alfabetização de jovens e adultos, por meio da Corregedoria Regional Eleitoral. A atividade ocorreu na manhã desta quinta-feira (23.05) e consistiu na exibição de um filme com pipoca, no Plenário do Tribunal.
O filme escolhido para esta sessão especial foi Up: Altas Aventuras, uma animação classificada como aventura/comédia, na qual Carl Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto ocorra, ele enche milhares de balões na casa, fazendo com que ela levante voo. O objetivo é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que, após o início da aventura, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou junto: Russell (Jordan Nagai), um menino de oito anos de idade.
A primeira edição do Cine Saúde ocorreu no ano passado, mas foi voltado aos servidores e servidoras. A psicóloga do TRE-MT, Viviane Zaitum, explica que este ano, por sugestão da estagiária de Psicologia que compõe a equipe, Milene Cristine Moura dos Santos, convidaram os alunos e alunas do projeto de alfabetização. “É um convite para eles registrarem novas memórias, a gente precisa sair do automático, começar a ver a vida de uma forma diferente, trazendo um novo significado e isso tem tudo a ver com o programa SoleTRE, porque as pessoas estão aqui para aprender a ler e a escrever, mas não somente isso, a ver a vida de uma forma diferente”.
Ela explica que, ao estimular esse pensamento de que é possível fazer as coisas de forma diferente do que estamos acostumados a fazer, estamos criando reserva cognitiva. “Assim, quando chegar a um envelhecimento, que é natural e chega para todos, você tem uma reserva que é algo que você aprendeu, você deixou guardado, como se fosse uma poupança mesmo, e isso nos protege de doenças como Alzheimer, por exemplo, entre outras”.
Foi a primeira vez que dona Nemésia Santos de Melo participou de uma sessão de cinema, aos 81 anos de idade. “Eu sempre morei mais no campo, e agora teve essa oportunidade, essa abertura para nós, para aprender a ler um pouco, e eu, graças a Deus, já estou lendo, e estou escrevendo um pouco. Então, isso é muito bom, a gente fica muito satisfeita, porque nunca tinha ido no cinema antes, primeira vez que vi um filme assim, em uma telona”.
A psicóloga do TRE-MT reforça que não existe limite de idade para se reinventar. “A gente precisa acessar coisas novas no cérebro. Pensar diferente é sair da zona de conforto, começar a criar coisas novas e tem tudo a ver com SoleTRE, já que a maioria está recomeçando numa faixa etária acima de 40 anos de idade. Nunca é tarde para aprendermos”, reitera Viviane Zaitum.
Fonte: Nara Assis - ASCOM TRE-MT
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