Um vídeo que viralizou nas redes sociais tem causado indignação em Juína, município ao noroeste de Mato Grosso. As imagens, captadas por uma câmera de monitoramento no bairro Módulo 5, registram o ataque brutal de quatro cães contra um gato branco, que tentou escapar desesperadamente, mas acabou sendo morto. O que mais chocou a população foi a postura do tutor dos cães, que, mesmo tendo controle dos animais por meio de coleiras guias, nada fez para impedir o ataque.
De acordo com informações apuradas pelo Amplitude News, o tutor costuma ser visto passeando com seus cães pelas ruas do bairro. No momento do ataque, o felino tentava subir no portão de uma residência para se proteger, mas caiu e foi fatalmente atacado. A dona do gato, profundamente abalada, expressou sua revolta ao ver as imagens.
"Foi revoltante. Ele poderia ter segurado melhor a coleira e evitado tudo isso. Quando o gatinho caiu, ele simplesmente não fez nada. O que mais me assusta é pensar que poderia ter sido uma criança ou um idoso no lugar do meu gato", declarou a proprietária do animal.
A repercussão do caso foi imediata, mobilizando a Polícia Civil. Segundo o delegado Ronaldo Binoti Filho, os vídeos começaram a circular pelos grupos de WhatsApp da cidade por volta do meio-dia e meia, e rapidamente a polícia iniciou as investigações. Ainda durante a tarde, o tutor dos cães, identificado como Francisco Prada, professor da cidade, foi localizado em sua residência e preso em flagrante por maus-tratos qualificados contra animais.
"Assim que tomamos conhecimento do caso, os investigadores registraram o boletim de ocorrência, identificaram o tutor e iniciaram diligências. Com muito empenho, conseguimos localizá-lo e prendê-lo. Agora, ele será responsabilizado dentro da lei", afirmou o delegado.
A Polícia Civil destacou que a prisão ocorreu com base no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), na forma qualificada. A pena para esse tipo de crime varia de dois a cinco anos de prisão, sem possibilidade de fiança, uma vez que a morte do animal configura agravante.
Outro fator que gerou perplexidade foi o comportamento do tutor no momento do ataque. "O que mais impressiona nesse caso é que os cães estavam com guias. Bastava que ele segurasse ou desse um comando para interromper o ataque. Mas ele não fez nada. Já observei esses cães antes, são bem treinados e obedientes. Se ele tivesse tentado impedir, o gato não teria morrido", enfatizou o delegado.
Além da responsabilização criminal, a legislação municipal exige que cães de grande porte e de raças consideradas potencialmente perigosas circulem com guia, focinheira e outros meios de contenção. No caso registrado, os cães usavam apenas guias, o que contribuiu para o desfecho trágico.
A população de Juína reagiu com indignação nas redes sociais, manifestando repúdio ao tutor e cobrando punições mais severas para casos de maus-tratos contra animais. O vídeo, que se espalhou rapidamente, tem gerado comoção e reacendido o debate sobre a responsabilidade dos tutores na condução de animais em áreas públicas.
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