O desembargador Orlando Perri deferiu o pedido feito pela defesa da médica Letícia Bortolini, acusada de atropelar e matar o verdureiro Francisco Lúcio Maia na noite de 14 de abril de 2018 em Cuiabá, e suspendeu a audiência que estava marcada para esta quarta-feira (19), no Fórum da capital. A audiência será conduzida pelo juiz Flávio Miraglia, da 12ª Vara Criminal.
A defesa da médica solicitou a juntada de outras provas ao processo.
O magistrado entendeu que apesar de estar disposição da defesa, as quatro mídias digitais que contém, ao total, 24 vídeos captados pelas câmeras de segurança fixadas na região do acidente, a defesa alega não serem elas suficientes para a elaboração da contraprova.
À época, por meio de nota, a defesa da médica diz que "ao contrário do que afirma a autoridade policial, o laudo da Politec emitido momentos após o acidente atesta que a médica não estava embriagada;Ao contrário do que vem sendo veiculado, a liberdade da Letícia não tem nenhuma relação com o seu filho, mas porque o desembargador responsável por analisar o caso entendeu que não havia nenhum motivo que justificasse a manutenção da prisão preventiva".
Letícia Bortolini, após atropelar Francisco, fugiu do local. Ela foi presa na casa dela, em um condomínio da capital. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro, entretanto, segundo a polícia, estava com sinais de embriaguez.
Ela foi solta dois dias depois sob a alegação de que ela tem um filho com 1 ano de idade e que precisa dos cuidados dela. Desde então, ela permanece em liberdade, atuando como médica na capital.
A vítima, Francisco Lúcio Maia, de 48 anos, empurrava um carrinho de verdura para o canteiro da avenida quando foi atingido pelo automóvel, conduzido pela médica.
Letícia é proprietária de uma clínica particular, no Bairro Bosque da Saúde, e atua como dermatologista.
Em depoimento à polícia, uma testemunha que presenciou o atropelamento contou que Letícia Bortoloni, de 37 anos, a médica que conduzia o veículo estava em alta velocidade e fazia zigue-zague nas curvas.
Leticia Bortolini foi denunciada por homicídio doloso, quando há a intenção de matar; omissão de socorro; se afastar do local do acidente para fugir à responsabilidade e conduzir embriagada(artigos 304, 305 e 306 do Código de Trânsito Brasileiro, na forma do artigo 69 do Código Penal).
O atropelamento do verdureiro ocorreu por volta de 20h do dia 14 de abril. O veículo da médica seguia pela Avenida Miguel Sutil, sentido bairro/Centro.
A vítima foi atingida pelo veículo no momento que terminava de atravessar o via.
O verdureiro tentava subir com seu carrinho na calçada quando foi atingido pelo carro e morreu no local.
O veículo não parou para prestar socorro e foi encontrado em um condomínio no bairro Jardim Itália, na capital, após uma testemunha seguir o veículo e informar a polícia.
Uma testemunha viu a cena e seguiu o carro da médica, que entrou em um condomínio no Bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
A filha da vítima, Francenilda da Silva, diz que espera justiça. “Meu pai era um homem de bem. A morte dele é muito dolorida. Ele merece ser reconhecido e que as leis sejam aplicadas de forma correta”, afirmou.
Fonte: G1 MT
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