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JUSTIÇA

Justiça

Motorista de aplicativo preso com joias roubadas em Juara busca liberdade

Advogado criminalista Deyvid Delbom concedeu entrevista exclusiva esclarecendo o caso e os esforços para libertar seu cliente.

Escrito por Eberth Rodrigues

11 JAN 2025 - 12H24

Em uma entrevista exclusiva para a TV Amplitude Juara e rádio Amplitude FM, o advogado criminalista Deyvid Delbom trouxe à tona detalhes do caso envolvendo a apreensão de joias roubadas avaliadas em cerca de meio milhão de reais e a prisão de três pessoas, incluindo o motorista de um veículo utilizado para transporte por aplicativo. O episódio ocorreu na madrugada do dia 6 de janeiro de 2025, na rodovia MT-338, durante uma operação da Polícia Militar denominada Tolerância Zero

 

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ASSISTA A ENTREVISTA SOBRE PRISÃO AQUI

 

O advogado representa apenas o motorista do Renault KWID, que foi preso ao transportar duas passageiras em cujo poder estavam as joias roubadas, subtraídas em um crime ocorrido em 12 de novembro de 2024 numa relojoaria localizado no centro de Juara. Segundo Delbom, o motorista não tinha conhecimento dos itens ilícitos carregados pelas mulheres, que haviam solicitado a corrida pelo aplicativo. 

 

A abordagem e a prisão

 

Na noite da prisão, policiais militares realizaram a apreensão do veículo e das joias. As três pessoas – o motorista e as duas mulheres – foram levadas para a Delegacia da Polícia Civil de Juara. A delegada plantonista, Luceni Santana, indiciou os três por associação criminosa e receptação qualificada. O juiz plantonista converteu o flagrante em prisão preventiva, mantendo o motorista preso. 

 

Provas apresentadas e a advocacia defensiva 

 

Deyvid Delbom destacou que, após a audiência de custódia, iniciou diligências para comprovar a inocência de seu cliente. "Nós pegamos as conversas do WhatsApp e os registros da plataforma para mostrar que ele apenas foi contactado pelas mulheres para realizar a viagem. Ele sugeriu que saíssem no dia seguinte, mas as passageiras optaram por sair naquela noite", explicou o advogado. 

 

Com base nas provas, o delegado Eric Fantin produziu um relatório concluindo que o motorista não tinha conhecimento das joias. "Não é praxe motoristas de aplicativo revistarem bagagens dos passageiros. Ele agiu de boa fé e cooperou plenamente com as autoridades", enfatizou Delbom. 

 

Pedido de revogação da prisão preventiva

 

O advogado informou que, na manhã de sábado, 11 de janeiro, protocolou o pedido de revogação da prisão preventiva do motorista perante o juiz plantonista. "Agora, aguardamos a manifestação do Ministério Público e a decisão do juiz. Como o delegado não indiciou meu cliente, a probabilidade de soltura é alta", afirmou Delbom. 

 

Colaboração do motorista 

 

O advogado também comentou sobre a postura do motorista ao longo do processo. "Desde o início, ele se mostrou solícito, deu depoimentos consistentes e permitiu que seu celular fosse analisado pelas autoridades. Sua versão se manteve a mesma: ele não tinha conhecimento dos objetos ilícitos em seu veículo", declarou. 

 

O caso segue em análise judicial, mas o relatório do delegado, a ausência de indiciamento e a defesa consistente são fatores que podem favorecer a liberdade do motorista, que permanece preso na Cadeia Pública de Juara enquanto aguarda a decisão.

Fonte: Redação Eberth Rodrigues.

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