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Dois homens são presos por envolvimento com facção que movimentou R$ 52 milhões com extorsão em MT

Djalma de Paula Silva, conhecido como 'Chacal', e Ronijean Goulart, segundo a polícia, tem envolvimento com uma facção criminosa. Eles foram presos na quarta-feira (8).

Escrito por Denise

09 AGO 2018 - 21H12

Dois homens foram presos na quarta-feira (8), em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, por suspeita de com uma facção criminosa que movimentou cerca de R$ 52 milhões com extorsão no estado. Foram presos: Djalma de Paula Silva, conhecido como 'Chacal', e Ronijean Goulart Jardim. O G1 não conseguiu localizar a defesa deles.

A quadrilha foi desarticulada durante a Operação Red Money, deflagrada na quarta-feira.

Segundo a Polícia Civil, Djalma e Ronijean não tinham mandados de prisão da operação, mas foram encontrados com seis veículos (um deles adulterado) e documentos que tem ligação com a facção.

Os dois foram detidos durante o cumprimento de mandado contra a mulher de Djalma, Aline Martinha de Oliveira.

Durante buscas na residência em que estavam, os policiais encontraram R$ 10 mil em espécie. O dinheiro, segundo a polícia, é supostamente proveniente da lavagem de dinheiro. Também foram apreendidos cheques e comprovantes de transações bancárias.

Operação Red Money

 

A operação foi deflagrada após uma investigação policial descobrir um engenhoso esquema de arrecadação de dinheiro desenvolvido pela principal facção criminosa que agia no estado.

O grupo conseguiu captar dinheiro por meio de pagamento de mensalidade de membros e traficantes, além de taxas de 'segurança' em comércios.

Outra fonte de renda vem de crimes articulados de dentro dos presídios, como roubos e furtos de veículo e agências bancárias, tráfico de drogas e estelionato.

A Justiça expediu mais de 230 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva, buscas e apreensão, bloqueios de contas-correntes e sequestro de bens (veículos, joias, imóveis urbanos e rurais) e valores.

No período de um ano e meio, de 1º de junho de 2016 a 18 de janeiro de 2018, entre entradas e saídas de 44 contas investigadas na operação, foram identificados movimentação de aproximadamente R$ 52 milhões.

Fonte: G1 MT

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