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Falso policial que postava foto com arma e uniforme para atrair mulheres e extorquir vítimas tem habeas corpus negado em MT

Airton Alex Nunes, de 26 anos, está preso desde setembro deste ano. A investigação descobriu que ele se passava por policial para extorquir vítimas e aplicar golpes.

Escrito por Denise

28 NOV 2018 - 14H52

A Justiça de Mato Grosso negou pedido de habeas corpus formulado pela defesa do jovem Airton Alex Nunes, de 26 anos, que se passava por falso policial e publicava fotos usando armas, distintivo e uniformes semelhantes aos da Polícia Civil. O falso policial foi preso em setembro deste ano e responder por uso ilegítimo de uniforme ou distintivo, posse ou porte de arma de fogo.

G1 tentou, mas não conseguiu localizar a defesa do citado.

O pedido de liberdade foi negado pelos desembargadores da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT).

Segundo o processo, além de postar as imagens na web Alex – acompanhado de outras pessoas, entrava em residências armado e, de forma violenta, roubava objetos de valor e solicitava pagamentos em altas quantias mediante ameaça e extorsão.

 
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Em outras imagens, o jovem aparece segurando uma espingarda e uma arma — Foto: Polícia Civil de MT/Divulgação

Entre os crimes, em julho de 2018, o falso policial invadiu uma casa no Bairro Jardim Industriário, em Cuiabá, e de lá levou dinheiro, joias e aparelhos de celular. Na ocasião, ele estava vestido com farda da polícia e com armas de uso restrito.

Há relatos de golpes cometidos por ele em Cuiabá, Sinop, Colíder (a 648 km de Cuiabá)e Sorriso (a 420 km da capital).

 

O caso

 

A denúncia chegou até a polícia no dia 30 de julho e informava sobre um rapaz que estaria com arma de fogo, uniformes e se passando por investigador. Fotos tiradas pelo suspeito também foram compartilhadas no aplicativo WhatsApp.

No dia 8 de agosto o suspeito foi ouvido na Derf. Ele confessou que usava o uniforme e a arma para atrair mulheres que conhecia pelo WhatsApp.

 
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Airton Alex Nunes — Foto: Polícia Civil de MT/Divulgação

Em depoimento ao delegado Diego Martiniano, na Derf, Alex contou que comprou todo o material – uma camiseta, um colete e um distintivo – por um site de compras e vendas.

Antes disso ele se matriculou em um curso voltado para concursos na área policial. O suspeito afirmou ainda que nunca usou o uniforme fora de casa ou usava para cometer crimes.

Fonte: G1 MT

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