DRMz

POLÍCIA

Polícia

Juiz vê possível coação de ex-secretário de Segurança a delegado que conduzia investigação de grampos ilegais em MT

O ex-secretário Rogers Jarbas teria ameaçado o delegado Flávio Stringueta no estacionamento de um supermercado em Cuiabá.

Escrito por Denise

20 AGO 2019 - 14H18

O processo que investiga a suposta coação feita pelo ex-secretário de Segurança Pública de Mato Grosso Rogers Jarbas ao delegado que à época conduzia a ação sobre interceptações telefônicas ilegais, Flávio Stringueta, à 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Rogers é réu no processo que ficou conhecido nacionalmente como “grampolândia pantaneira”.

A decisão é do juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, que declinou da competência sobre processo que investiga suposta ameaça contra Stringueta ocorrida no estacionamento de um supermercado de Cuiabá.

“No tocante aos fatos ocorridos, constata-se a presença de indícios suficientes a caracterizar a prática do crime de coação ao curso do processo, cujo inquérito primitivo tramita perante o Superior Tribunal de Justiça em razão da avocação do feito que apura a denominada ‘grampolândia pantaneira’, onde um dos investigados é a pessoa de Rogers. Chega-se a esta conclusão (de que a tipificação adequada é de coação ao curso do processo) a partir das informações colhidas no curso da investigação, a revelar que a investida do ex-secretário Rogers em tentar conversar com o Flávio Stringueta teve como plano de fundo o fato deste último ter atuado diretamente no caso dos ‘grampos clandestinos’ (na modalidade barriga de aluguel), ocorridos no berço do Poder Executivo deste Estado”, diz trecho do parecer no Ministério Público Estadual (MPE).

Os grampos

 

Um esquema de espionagem no setor de inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso foi descoberto e veio à tona em maio do ano passado, com uma reportagem exibida no Fantástico.

Autoridades, profissionais liberais, jornalistas e advogados tiveram os telefonemas interceptados em um esquema conhecido como “barriga de aluguel”, no qual os números foram inseridos indevidamente em processos de investigação de tráfico de drogas para obter autorização judicial para a quebra de sigilo.

A investigação do caso está sendo feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ainda não se tem conhecimento de quem partiu a ordem para os grampos.

Em Mato Grosso, tramita o processo contra os militares.

Além do cabo Gerson e do coronel Zaqueu, são réus o ex-secretário da Casa Militar, coronel Evandro Lesco, e o ex-adjunto da Casa Civil, coronel Ronelson Barros, e o tenente-coronel Januário Batista.

Fonte: G1 MT

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0
1 15 ... 24 25 26 ... 36

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Denise, em Polícia

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.